O governo e seu principal partido, o PSL, fez um acordo de bastidores para que o projeto de criminalização do abuso de autoridade fosse aprovado em tempo recorde na Câmara dos Deputados.

O líder do NOVO, Marcel Van Hattem, questionou publicamente o acordo. “O mais absurdo, e me desculpe meus caro colegas, principalmente os vinculados ao governo, é que nós queremos apresentar destaques –e até apresentamos, com muita dificuldade, uma emenda– para poder alterar pontos do projeto que não consideramos bons, e há um acordo para não alterar nada, para ir direto à sanção. Ou seja, não foi discutido e não pode ser alterado.”

O acordo ficou claro no momento da votação do texto principal: o NOVO ficou praticamente sozinho tentando solicitar que a votação fosse nominal, ou seja, que toda a população pudesse saber como cada deputado votou. Eram necessários 31 deputados levantando os braços a favor da solicitação do NOVO, mas a bancada de 53 deputados do PSL não se manifestou a favor.

Isso permitiu que Rodrigo Maia tratorasse a votação e a mantivessse simbólica afirmando que não havia 31 deputados com os braços levantados, garantindo que os deputados federais favoráveis ao projeto não mostrassem a cara ao aprová-lo.

6 comments
  1. A maioria dos brasileiros são babacas, pois aceitam tudo que os políticos falam. A maioria votaram no Bolsonaro e não tem o direito de fazer nem falar nada, porque são idiotas. Eu sinto por aqueles que não votaram neste imbecil pois estamos pagando um preço muito alto.

  2. Está estranho, tudo isso!
    Precisa apurar com profundidade, quem da base do governo, permitiu que esse projeto fosse adiante!

    Ninguém fará o brasileiro de trouxa!

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