Após a aprovação do texto-base da Reforma da Previdência, a Câmara dos Deputados destruiu a reforma nesta quinta-feira (11) e sexta-feira (12).

Uma emenda vergonhosa aprovada privilegia policiais federais, policiais rodoviários federais, agentes penitenciários e socioeducativos, policiais legislativos e policiais civis do Distrito Federal (que são pagos pela União) – funcionários públicos que chegam a ganhar mais de R$ 20 mil por mês – que poderão aposentar aos 53 anos com salário integral e paridade.

Já um destaque do Partido Socialista reduziu o tempo de contribuição necessário para que todos os homens do país se aposentem de 20 anos para 15 anos, ou seja, mantendo a regra atual. A idade para aposentadoria dos homens, por enquanto, está mantida em 65 anos.

Agora, na tarde desta sexta-feira, os deputados aprovaram mais um privilégio. Por 465 votos a favor contra apenas 25 votos contrários, foi a vez de privilegiar os professores. Tanto a esquerda (PT, PSOL, PCdoB e afins) quanto PSL e Centrão votaram em peso a favor. O NOVO foi o único que orientou e votou inteiro contra o destaque.

Graças à emenda agora aprovada, todos os professores “na educação infantil, no ensino fundamental e médio” na ativa poderão se aposentar aos 55 anos (homens) ou 52 anos (mulheres). A ampla maioria da categoria é formada por mulheres, ou seja, se aposentará aos 52 anos.

São vários tapas na cara de milhões de brasileiros da iniciativa privada que se aposentarão aos 65 anos (homens) ou 62 anos (mulheres): pedreiros, faxineiras, entregadores, empreendedores, entre tantos outros.

5 comments
  1. O que adianta professores trabalharem menos se não haverá escolas, o que adianta pensionistas ganharem pensão integral se terão que pagar, médicos, escolas e creches pois não haverá investimento por falta de dinheiros?

  2. Não tem mais nenhum funcionario publico na reforma? municipal e estadual fora e os federais saindo aos poucos? era o plano desde o inicio?

  3. no final das contas a unica reforma será que os funcinários da iniciativa privada terão que trabalhar mais para manter os privilégios e sustentar os funcionários públicos

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