O filme sobre o terrorista Carlos Marighella, dirigido por Wagner Moura, custou mais do que a campanha de Jair Bolsonaro à presidência da República. Com um adendo: somente o primeiro foi 100% financiado pelo dinheiro dos pagadores de impostos.

De acordo com a Ancine, o filme “Marighella” custou R$ 3,55 milhões de reais em renúncias fiscais via Lei do Audiovisual, uma lei similar à Lei Rouanet a qual permitiu que os impostos cobrados dos consumidores de produtos e serviços fossem destinados ao filme.

Outros R$ 2,5 milhões serão destinados à obra pelo Fundo Setorial de Cinema (FSA), cuja principal fonte de recursos do FSA é a Condecine (Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional), inserida nos custos pagos por milhões de brasileiros que utilizam serviços telefônicos e televisão por assinatura.

No total, o filme sobre o comunista Carlos Marighella, autor do livro Minimanual do Guerrilheiro Urbano e fundador do grupo terrorista Ação Libertadora Nacional, receberá R$ 6,05 milhões dos pagadores de impostos brasileiros.

A soma é superior aos gastos de Jair Bolsonaro em sua campanha à presidência da República. De acordo com o TSE, a campanha do capitão teve receitas de R$ 4,39 milhões, sendo R$ 3,7 milhões de doações voluntárias feitas pela Internet e R$ 615 mil do fundo partidário de PSL e PRTB. Entretanto, a campanha teve sobra financeira de R$ 1,56 milhão, custando, na prática, somente R$ 2,83 milhões.

Cabe lembrar que o governo Bolsonaro e o ministro responsável pela área de cultura, Osmar Terra (Ministério da Cidadania) mantiveram praticamente intactas tanto a Lei do Audiovisual quanto a Lei Rouanet. Para felicidade dos artistas que vivem às custas dos pagadores de impostos brasileiros.

15 comments
  1. “Filme sobre Marighella custou mais do que campanha de Bolsonaro à presidência” – contando com laranjas? Ou sem laranjas?

    1. Doações voluntárias, diferente dos outros que roubaram.
      E so lembrando, o Lula tá preso, babaca!

  2. O condecine é a contribuição obrigatória por parte dos próprios produtores audiovisuais, emissoras de tv, distribuidoras, etc. O contribuinte nesse caso não é o trabalhador brasileiro, e sim os PRODUTORES AUDIOVISUAIS. O dinheiro usado para fomentar esses projetos vem do próprio setor. Quem paga a conta não é você. O dinheiro do cinema não vem da segurança, da saúde ou da educação. O dinheiro usado nos projetos tem um prazo para ser devolvido ao fundo, além de a produção em si injetar dinheiro na economia através de impostos de todos os serviços contratados durante a produção do filme. Porque, ao contrário do partido do presidente Bolsonaro, as contas das produções audiovisuais são rigorosamente prestadas e existe emissão de nota fiscal para todo e qualquer gasto.

    1. O que mais existe nesse Brasil é emissão de notas frias, e, ou, com valores superfaturados.
      Não se faça de idiota.

    2. O CODECINE é sim pago pelos produtores de áudio visual, que assim repassam o custo para quem o contratou. Que com certeza repassa para seu público alvo. No final das contas quem pagou foi o cidadão.

  3. AO INVÉS DE CRIAREM LEIS PARA DESTINAR IMPOSTOS PARA ESSES LIXOS, SIMPLESMENTE DIMINUAM OS MESMOS E PAREM SE FINANCIAR ESSES CÂNCERES.

  4. Quer que eu te conte? Eu vivi a época . Não fui domesticado por professor maconheiro que vive com os pais. Só era ruim pra vagabundo. Vai te catar.

  5. No final os 2 empatas , filme porcaria e resultado da campanha eleitoral : porcaria também. Eita porcariada cara 🤦🏼‍♀️

    1. Quer que eu te conte? Eu vivi a época . Não fui domesticado por professor maconheiro que vive com os pais. Só era ruim pra vagabundo.

  6. Gastou tudo isso pra fazer uma porcaria de filme que só lhe rendeu um beijo da ilhama cuspideira? Kkkkkkkkkk

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